Quinta-feita,
dia 15/10, às 16h30, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de
Geofísica, acontece o sétimo seminário do LabSis, do ciclo de 2015. Os
palestrantes serão o Adler Araújo e Thayane Samara (DGEF - UFRN). No seminário dessa semana, cada palestrante fará uma apresentação individual, portanto teremos a dois trabalhos.
Trabalho 1:
Título: ARQUITETURA
SEDIMENTAR DA BACIA DO PARANÁ COM FUNÇÕES DO RECEPTORMinistrante: Thayane Samara
Resumo:
A aquisição de dados sísmicos ativos tem se
mostrado insuficiente para mapear as estruturas geológicas abaixo da camada de
basalto na Bacia do Paraná. Entretanto a aquisição de dados sismológicos
provenientes de fontes passivas tem demonstrado forte potencial para mapear
estruturas profundas. O presente trabalho visa investigar o desempenho de um
método sismológico passivo bem estabelecido – a função de receptor – na
caracterização sísmica da estratigrafia e estrutura profunda da bacia do
Paraná. Os dados sísmicos passivos coletados na bacia do Paraná foram
utilizados para: (1) Obter funções de receptor, para onda P (posteriormente
para a S), através de registros sismográficos de eventos profundos com
epicentro na zona de subducção; (2) Testes de modelos de velocidade 1D para a
estrutura sedimentar da bacia do Paraná. Estimativas da
espessura da camada de sedimentos estão
sendo feitas e os resultados obtidos
comparados com a estratigrafia da bacia e estudos
geofísicos independentes para avaliar o
desempenho da técnica utilizada.
Trabalho 2:
Título: ESPESSURA CRUSTAL MÉDIA DO NORDESTE DO BRASIL COM TEMPOS DE PERCURSOS SÍSMICOS
Ministrante: Adler Araújo.
Resumo:
A descontinuidade
de Mohorovicic ou simplesmente Moho, é a fronteira entre a crosta e
o manto terrestre. Essa
fronteira é descontínua e varia em espessura e distância da superfície, onde a
distância varia de entre 5 km a 10 km na crosta oceânca e de 30–40 km na crosta
continental em media, podendo atingir 70 km em regiões mais
elevadas. Fazendo uso de dados geofísicos sismológicos, esse trabalho teve
por objetivo obter um valor médio da espessura da crosta da terra para a região
do nordeste do Brasil. A partir dos dados obtidos mediante 19 explosões
feitas por todo Nordeste registradas em cinco estações localizadas nas cidades
de Sobral-CE, Riachuelo-RN, Ocara-CE, Pau dos Ferros-RN e Solânea-PB, bem como
utilizando o método da análise dos comportamentos dos tempos de percurso do
sinal sísmico, das distâncias percorridas e das velocidades das ondas sísmicas,
determinou-se um valor médio para a espessura da crosta nessa região que
resultou em pouco mais de 29 km de profundidade
Adler Araújo, Jordi Julià, Rodrigo Pessoa, Thayane Samara.
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