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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

João Câmara registra novo tremor de terra

Na madrugada do domingo (11.12), a cidade de João Câmara foi acometida por eventos sísmicos. O primeiro ocorreu às 11h29 (horário local), com magnitude de 2.1. O segundo tremor registrado foi às 3h31 com 1.7 de magnitude. O epicentro do terremoto foi na Região da Baixa de São Miguel, onde fica a Falha de Samambaia. Ao final da segunda-feira (12.12), o sismograma registrou 36 abalos sísmicos.
 Sismograma de RCBR mostrando tremores em João Câmara
 
Localização aproximada do epicentro dos tremores em João Câmara

 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Novo tremor na cordilheira meso-oceânica em 26/11/2016

    No dia 26/11, às 02:39 UTC, ocorreu um tremor de magnitude 5.0 na cordilheira meso-oceânica. O epicentro do evento está localizado a aproximadamente a 446 km a SE de São Pedro e São Paulo, a 844 km a N de Fernando de Noronha, a 1.085 km a NNE de São Miguel do Gostoso, a 1.095 km a NE de Fortaleza e a 1.110 km a NNE de Natal.
     O mapa de localização epicentral está na Figura 1. 

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro está simbolizado pela estrela vermelha. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR). 
    O registro desse evento na estação RCBR está mostrado na Figura 2.

Figura 2. Registro do evento na estação RCBR.
Fonte: LabSis/UFRN, USGS
Joaquim Ferreira

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

30 anos do terremoto de João Câmara: UFRN e IFRN promovem evento em alusão à data



    Este ano, o terremoto que abalou a cidade de João Câmara no dia 30 de novembro de 1986, bem como o início de uma sequência de eventos sísmicos nesta cidade completam, este ano, 30 anos. Estes eventos sísmicos foram marcantes sob aspectos científicos e sociais, e foram sem dúvida, a sequencia sísmica mais estudada no Brasil. Em alusão à data, o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) e o campus João Câmara do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), realizam uma série de palestras com renomes da Sismologia nacional, técnicos e pessoas que vivenciaram o fato.
    Em Natal, o seminário ocorrerá no dia 29.11, entre as 8h e 18h, no anfiteatro do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET/UFRN) , com encerramento no Clube de Rádio Amadores do RN (Av. Rodrigues Alves, 1004 – Petrópolis), com o lançamento do Livro "João Câmara, 1986: Os abalos sísmicos e seus efeitos”, do Prof. Dr. Mario Takeya.
    Já na cidade de João Câmara, o evento acontecerá no dia 30.11, no campus local do IFRN, entre as 9h e as 15h30. Nomes de peso da Sismologia do Brasil estarão presentes, como Joaquim Ferreira, Alberto Veloso e Marcelo Assumpção.
    “Não poderíamos deixar de relembrar um acontecimento tão importante como esse. O sismo que ocorreu em 1986 abalou todo o país e mexeu diretamente com muitas famílias. Vamos rememorar e homenagear todo aquele trabalho  e aqueles que trabalharam na época”, explica o coordenador do LabSis, prof. Dr. Aderson Nascimento.

Sismo de João Câmara

    O sismo de João Câmara foi o de maior magnitude em uma série de eventos sísmicos que tiveram início no ano de 1986. O primeiro tremor – sentido inclusive em Natal – aconteceu no dia 21.08, e alcançou 4.3 na Escala Richter. No mês seguinte, foram dois eventos sísmicos: 4.3 e 4.4, respectivamente.  O terremoto principal ocorreu no dia 30.11, com magnitude de 5.1, seguido por milhares de réplicas. 

Fonte: LabSis/UFRN
Heloísa Lemos, Rodrigo Luiz.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Seminário LabSis de 24/11/2016

    Dando continuidade a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 24/11, às 15:30h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, será proferido o décimo segundo seminário do LabSis, do ciclo de 2016. A palestrante será Thuany Patrícia, do Departamento de Geofísica (DGEF) e do Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG).

Título: Bayesian Inversion of Receiver Functions and Surface Wave Dispersion Data from the Northeast of Brazil.

Resumo: 

We present crustal shear wave velocity models beneath 43 stations in the Northeast region of Brazil, using a method of Bayesian joint inversion for receiver functions and surface wave dispersion data. Our approach can be divided into two major steps combining the estimation of the model parametrization by a trans-dimensional optimization procedure and once it has defined the number of layers of the model, a Bayesian sampling is performed for the uncertainty estimation in a fixed dimension. Ideally, in a fully Trans-dimensional Bayesian inversion, the level of data determines the complexity of the model constraining the optimum number of unknowns (model parameters) as well as the different levels of uncertainty brought by different data types. However, it’s important to consider that this kind of approach demands an extremely high cost of computational efficiency. We avoid some of the computational burden involved in such procedure by selecting an optimum model parametrization by the use of a trans-dimensional algorithm of optimization, and then the sampling for the uncertainty estimation is carried out with the settled parametrization. Data errors are inferred by a combination of empirical and hierarchical approaches. The inversion is performed to observed data from the Borborema Province region (NE of Brazil), which consists of a complex tectonic framework characterized by different geological domains. Rayleigh wave group velocity dispersion curves and receiver functions are jointly inverted to investigate the Moho depth in the area, making use of a different methodology from what have been used so far for that region. The results presented in this work are coherent to previous published results that states the crust in the Borborema Province region can be divided into two types: a thicker crust (35-41km) observed in the high-standing topography of the south of Borborema Plateau; and a thinner crust (29-34km) observed in the low-standing topography of the province. The thickness of the crust is overall well correlated to the topography, except for the north of the Borborema Plateau which is a highly elevated region and the models display consistently thin crustal thickness, similar to what was reported for depression areas. Some authors interpret that the depression areas and the north region of the plateau have experienced a strong stretching during the Mesozoic, while the stronger rheological south region has not. The present high elevation of north is then related to an uplift that might have occurred during the Cenozoic. 


Fonte: LabSis/UFRN 
Jordi Julià, Rodrigo Luiz, Thuany Patrícia.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Seminário LabSis de 17/11/2016

    Dando continuidade a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 17/11, às 15:30h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, será proferido o décimo primeiro seminário do LabSis, do ciclo de 2016. O palestrante será o Professor Dr. Jordi Julià Casas, do Departamento de Geofísica (DGEF) e do pós-graduação da Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG).

Título: Passive-Source Seismology in the Borborema Province of NE Brazil: Investigating Cenozoic Volcanism and Uplift

Resumo:

The Borborema Province of NE Brazil can be regarded as the remnant of a larger Proterozoic mobile belt that structured during the Brasiliano-Pan African orogeny at the end of the Neoproterozoic. The Province is scarred by a number of aborted rift basins resulting from extensional stresses related to the opening of the Atlantic ocean. After continental breakup, the Province was affected by episodes of intraplate volcanism and uplift, as expressed by the Macau-Queimadas magmatic alignment (93-7 Ma) and the high-standing Borborema Plateau (~1000 m). A number of models have been proposed to explain this intraplate activity, which invoke mantle plumes, small-scale convection cells, lateral crustal flow, and/or anomalous bodies in the lithospheric mantle. With the aim at discriminating among these competing models, the deep structure of the Province was investigated through analysis of seismic waves passively recorded at permanent and temporary seismic stations. At crustal levels, joint receiver function and surface-wave dispersion analysis revealed a 4-5 km thinning of the crust surrounding the southern Plateau, from 36-38 km to 30-32 km, along with the presence of a marked intra-crustal discontinuity accompanying the thin crust. Interestingly, the analysis also revealed the northern Plateau is a region of elevated thin crust. At upper mantle levels, SKS-splitting showed the mantle is surprisingly anisotropic at the heart of the Province, and body-wave tomography demonstrated the upper mantle under the northern half of the Province is markedly slower than that under the southern half. We propose the topographic variations are mostly the result of differential stretching during continental breakup - with Cenozoic uplift being restricted to the northern Plateau - while Cenozoic volcanism is likely to have resulted from lithospheric mantle sources. The lack of anisotropy in the mantle is harder to explain, and might have resulted from two layers with orthogonally oriented fast axes.

Fonte: LabSis/UFRN 
Jordi Julià, Rodrigo Luiz
 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Seminário LabSis de 10/11/2016

    Dando continuidade a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 10/11, às 15:30h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, será proferido o décimo seminário do LabSis, do ciclo de 2016. A palestrante será Ana Milena, aluna de pós-graduação da Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG).

Título: Um estudo na Província ocidental da Borborema com dados Eletromagnéticos e Sísmicos

Resumo:

A Província da Borborema, localizada no extremo nordeste do Brasil, é um grande domínio pré cambriano na porção mais nordeste da América do Sul. A origem do levantamento através do Planalto da Borborema tem sido foco de uma série de estudos multi-disciplinares nos últimos anos, que têm imageado a estrutura profunda da província oriental com detalhes sem precedentes. No entanto, o levantamento na província ocidental, apesar de ser um excelente exemplo de inversão de bacia (pois tem demonstrado isso através das elevações de ~ 1000 km da Chapada do Araripe), não tem sido muito investigada. Para atenuar essa situação, uma rede temporária de 10 estações sísmicas e magnetotelúricas foi implantado na província ocidental. As estações colocadas foram dispostas, em linha orientada N-S, com um espaçamento de ~ 70 km e abrangeram um comprimento total de ~ 600 km. As estações sísmicas consistiram em amostragem de sensores de banda larga a 100 Hz e foram implantadas em janeiro de 2015; as estações de MT consistiram em sistemas magnetotelúricos de longo período, amostragem de 1 Hz e 4 Hz, e foram implantados em abril de 2015 por um período de ~ 2 semanas. Resultados preliminares baseados em funções de receptor da onda P, sugerem que a crosta aumenta sua espessura gradualmente para o sul, a partir de 36 km na extremidade norte e de 44 km na porção sul (cráton de São Francisco), enquanto que a análise dos dados de MT sugere heterogeneidades marcadas com alterações laterais nas propriedades elétricas. O estreitamento local da crosta é observada sob a bacia do Araripe e uma estrutura resistiva de espessamento caracteriza o manto litosférico sob o cráton do São Francisco.

Fonte: LabSis/UFRN
Ana Milena, Jordi Julià, Rodrigo Luiz
  

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Novo tremor no Ceará em 24/10/2016

    Ontem, 24/10, ocorreu um novo tremor no Ceará, na região de Iguatu e Orós. O evento ocorreu às 20:51 UTC (17:51, hora local), e teve magnitude preliminar estimada em 3.0. Desde ontem o técnico Eduardo Menezes está em contato com a Defesa Civil do Ceará e autoridades locais.
    Foi feito um levantamento macrossísmico por Francisco Brandão, da Defesa Civil do Ceará e constatou-se que o evento foi sentido em diversas localidades dos municípios de Orós, Iguatu e Icó, tendo sido observado com maior intensidade próximo à divida dos municípios de Orós e Iguatu.
    O mapa de localização epicentral está mostrado na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro está simbolizado pela estrela vermelha. O triângulo vermelho denota a estação de Pau dos Ferros (PFBR).
    O registro do evento na estação PFBR está mostrado na Figura 2.

Figura 2Registro do evento na estação PFBR.
    Esta atividade sísmica está ocorrendo numa região onde normalmente não são observados tremores de terra e, como sempre acontece, é impossível saber como essa atividade sísmica vai evoluir.
    No próximo dia 26/10 (amanhã), o técnico Eduardo Menezes estará na região.

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira, Eduardo Menezes e Guilherme Sampaio

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Novos tremores em Pedra Preta-RN em 09/10/2016

    Depois de um período de calmaria a atividade sísmica voltou  em Pedra Preta-RN no dia 09/10. Nesse dia ocorreram dois eventos acima do limiar de percepção (1.5). O primeiro evento ocorreu às 12:03 UTC (09:03, hora local) e teve magnitude 1.9. O segundo tremor ocorreu  às 18:46 UTC (15:46, hora local) e teve magnitude 1.7. 
    Um mapa de localização epicentral está mostrado na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro está simbolizado pela estrela vermelha. Os triângulos denotam as estações de Riachuelo (RCBR) e Cabeço Preto (ACCP). Em destaque, a área do município de Pedra Preta.
O registro do evento de magnitude 1.9 na estação RCBR está mostrado na Figura 2.

Figura 2. Registro do evento na estação RCBR.
    Como costumamos afirmar, é impossível saber como será a evolução da sismicidade nos próximos dias.

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Seminário LabSis de 06/10/2016

    Dando continuidade a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 06/10, às 15:30h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, será proferido o oitavo seminário do LabSis, do ciclo de 2016. O evento contará com duas palestras de duas alunas de Iniciação Científica do Departamento de Geofísica: Victória Cedraz e Maria Rayla dos Santos.


Palestra 1
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RESPOSTA DE REFLEXÃO DA BACIA DO PARNAÍBA A PARTIR DE AUTOCORRELAÇÕES DE RUÍDO AMBIENTE

Victória Cedraz

A interferometria de onda refletida conta com o registro de sinais sísmicos transientes de campos de onda randomicos localizados abaixo das estações de gravação. Considerando uma incidência vertical, os registros contem a resposta de transmissão completa, o que inclui a onda direta e tambem reverberações múltiplas causadas pelas descontinuidades sísmicas localizadas entre os campos de onda e o receptor. Tem sido mostrado que, levando em conta estas premissas, a resposta da reflexão de um meio pode ser recuperada através da autocorrelaçao da resposta transmitida em um dado receptor, como se os campos de onda tivessem se originado na superfície livre. Esta abordagem passiva para perfis de reflexão sísmica apresenta uma obvia vantagem por ser uma técnica não invasiva e de baixo custo, quando comparada a fontes ativas. Esta abordagem tem sido utilizada de forma bem sucedida em outras bacias sedimentares em outras partes do globo. Neste trabalho estaremos avaliando a habilidade de recuperar a resposta de reflexão a partir de autocorrelações de ruído sísmico ambiente registrados na bacia do Parnaíba. O conjunto de dados foi adquirido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte entre 2015 e 2016 pelo Projeto Bacia do Parnaíba (PABIP), uma iniciativa multidisciplinar e multi institucional desenvolvida pela BP Energy do Brasil destinada a aprimorar o nosso entendimento atual sobre a arquitetura da bacia cratônica em questão. O conjunto de dados consiste em cerca de um ano de dados contínuos, adquirido por dez estações de três componentes de curto período localizadas na porção central da bacia. As estações foram alocadas onde foi realizado um perfil de reflexão sismica com fonte ativa em 2012, formando um arranjo linear de aproximadamente 100 km em abertura e 10 km de espaçamento entre as estações. Para desenvolver as autocorrelações de uma dada estação, consideramos apenas a componente vertical, o que seria resultado em uma resposta de onda P. Os registros verticais foram primeiro separados em janelas de 1 hora, removendo a media, a tendência, refazendo a amostragem e filtrando os dados em uma faixa de frequência de 3 a 12 Hz antes de executar a autocorrelaçao, para que estas fossem empilhadas com phase-weighting para melhorar a coerência do sinal recuperado. Esperamos ser capazes de estimar a espessura sedimentar e profundidades das principais unidades estratigráficas que constituem o preenchimento da bacia a partir das autocorrelaçoes. Comparações com as respostas de reflexão obtidas utilizando fontes ativas serão a chave para avaliar o sucesso desta abordagem passiva.

Palestra 2
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ELABORAÇÃO DE UM CATÁLOGO SÍSIMICO PARA A REGIÃO NORDESTE (2011)

Maria Rayla dos Santos

Sendo  o  Nordeste  do  Brasil  uma  das  principais  áreas  sísmicas  do  país,  este  trabalho visa identificar e  localizar terremotos locais desta região no registro do ano de 2011 nas estações da Rede Sismográfica do Nordeste. A identificação de eventos sísmicos foi  desenvolvida  usando o software SEISAN (http://seisan.info) e  análise  visual. A localização  foi  obtida  a  partir  da  picagem  dos  tempos  de  percurso  de  onda  P e  S  nos eventos identificados e um modelo de Terra global. Já para avaliar o “tamanho” dos sismos  foi utilizada a  magnitude  local de Richter (1935) com constantes corrigidas por Hutton e Boore (1987), sendo necessário a medição da amplitude máxima no sismograma. Foram identificados 283 eventos locais no período de 17/05/2011 a 16/12/2011, dos quais 60 foram localizados. Em razão da quantidade de ruído presente nos sismogramas foram inclusos no catálogo sísmico apenas eventos locais com picagem em, no mínimo, quatro estações. Nos  resultados  destacaram-se  a  recorrência  de  sismicidade  em  Cascavel, Pacajus e Palhano, no Ceará, João Câmara e próximo ao reservatório Açu, no Rio Grande do  Norte,  e  Caruaru, em  Pernambuco.  Também  em  Pernambuco,  revelou-se  uma  nova atividade sísmica na porção ocidental do Lineamento Pernambuco, que atravessa o estado na direção leste-oeste. 


Fonte: LabSis/UFRN
Jordi Julià, Maria Rayla, Victória Cedraz.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Seminário LabSis de 29/09/2016

    Dando continuidade a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 29/09, às 15:30h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, será proferido o sétimo seminário do LabSis, do ciclo de 2016. O palestrante será Zheng Tang, aluno de pós-graduação da King Abdullah University for Science and Technology (KAUST) na Arábia Saudita.

Título: The Lithospheric Shear-Wave Velocity Structure of Saudi Arabia

Resumo:


The lithospheric shear-wave velocity structure of Saudi Arabia has been investigated by conducting H-κ stacking analysis and jointly inverting teleseismic P-receiver functions and fundamental-mode Rayleigh wave group velocities at 56 broadband stations deployed by the Saudi Geological Survey (SGS). The study region, the Arabian plate, is traditionally divided into the western Arabian shield and the eastern Arabian platform: The Arabian shield itself is a complicated mélange of crustal material, composed of several Proterozoic terrains separated by ophiolite-bearing suture zones and dotted by outcropping Cenozoic volcanic rocks locally known as Harrats; The Arabian platform is primarily covered by 8 to 10 km of Paleozoic, Mesozoic and Cenozoic sedimentary rocks. Our results reveal high Vp/Vs ratios at a Cenozoic volcanic area – Harrat Lunayyir, which are interpreted as resulting from solidified magma intrusions from old magmatic episodes in the shield. Our results also indicate slow velocities and large upper mantle lid temperatures below the southern and northern tips of the Arabian shield, when compared with values obtained for the central shield. We argue that our inferred patterns of lid velocity and temperature result from heating by thermal conduction from the Afar plume (and, possibly, the Jordan plume), and that volcanism in western Arabia may result from small-scale adiabatic ascent of magma diapirs. 

Fonte: LabSis/UFRN
Jordi Julià, Rodrigo Luiz, Zheng Tang

 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Seminário LabSis de 22/09/2016

    Dando continuidade a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 22/09, às 15:30h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, será proferido o sexto seminário do LabSis, do ciclo de 2016. O palestrante será Diogo Coelho, do Departamento de Geofísica (DGEF).

Título: Caracterização da Arquitetura Litosférica da Bacia do Parnaíba com Sismologia de Fonte Passiva - Resultados Preliminares.

 

Resumo:







Entender a dinâmica e a estrutura profunda da Litosfera é a chave para melhorar nossa compreensão dos principais processos geológicos operantes no planeta. Processos em escalas litosféricas, como a origem e a evolução de grandes bacias intracratônicas, podem gerar grandes feições em subsuperfície, estas são observáveis por métodos geofísicos. A área em estudo é a Bacia do Parnaíba, uma das maiores bacias intracratônicas do planeta, que recentemente, devido ao seu grande potencial energético, vem sendo o foco de investigações geofísicas da BP Energy do Brasil. O principal objetivo deste trabalho é prover novas imagens da Crosta e da Litosfera sob a bacia e identificar as principais descontinuidades sísmicas, com isso pretende-se prover dados mais consistentes e detalhados sobre a arquitetura e a evolução geológica da Bacia do Parnaíba. Um total de 8 estações sismográficas de banda larga foram instaladas em Abril de 2016 em um seção NE-SW na Bacia do Parnaíba, com um espaçamento entre as estações de 70 km. Este perfil foi adensado próximo ao depocentro atual da Bacia com 10 estações sismográficas de período curto para aumentar a resolução nesta região. Para imagear as estruturas crustais utilizou-se a técnica da Função do Receptor, uma metodologia que é bem difundida na sismologia de barda larga para o imageamento de estruturas crustais e mantélicas em áreas continentais. Nesta apresentação pretende-se mostrar e discutir os resultados preliminares oriundos de 6 meses de coleta de dados.
Palavras-Chave: Sismologia, Bacia do Parnaíba, Arquitetura Litosférica

Fonte: LabSis/UFRN
Diogo Coelho, Jordi Julià, Rodrigo Luiz

Seminário LabSis de 22/09/2016

    Dando continuidade a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 22/09, às 15:30h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, será proferido o sexto seminário do LabSis, do ciclo de 2016. O palestrante será Diogo Coelho, do Departamento de Geofísica (DGEF).

Título: Caracterização da Arquitetura Litosférica da Bacia do Parnaíba com Sismologia de Fonte Passiva - Resultados Preliminares.

 

Resumo:







Entender a dinâmica e a estrutura profunda da Litosfera é a chave para melhorar nossa compreensão dos principais processos geológicos operantes no planeta. Processos em escalas litosféricas, como a origem e a evolução de grandes bacias intracratônicas, podem gerar grandes feições em subsuperfície, estas são observáveis por métodos geofísicos. A área em estudo é a Bacia do Parnaíba, uma das maiores bacias intracratônicas do planeta, que recentemente, devido ao seu grande potencial energético, vem sendo o foco de investigações geofísicas da BP Energy do Brasil. O principal objetivo deste trabalho é prover novas imagens da Crosta e da Litosfera sob a bacia e identificar as principais descontinuidades sísmicas, com isso pretende-se prover dados mais consistentes e detalhados sobre a arquitetura e a evolução geológica da Bacia do Parnaíba. Um total de 8 estações sismográficas de banda larga foram instaladas em Abril de 2016 em um seção NE-SW na Bacia do Parnaíba, com um espaçamento entre as estações de 70 km. Este perfil foi adensado próximo ao depocentro atual da Bacia com 10 estações sismográficas de período curto para aumentar a resolução nesta região. Para imagear as estruturas crustais utilizou-se a técnica da Função do Receptor, uma metodologia que é bem difundida na sismologia de barda larga para o imageamento de estruturas crustais e mantélicas em áreas continentais. Nesta apresentação pretende-se mostrar e discutir os resultados preliminares oriundos de 6 meses de coleta de dados.
Palavras-Chave: Sismologia, Bacia do Parnaíba, Arquitetura Litosférica

Fonte: LabSis/UFRN
Diogo Coelho, Jordi Julià, Rodrigo Luiz

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Seminário LabSis de 15/09/2016

    Dando continuidade a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 15/09, às 15:30h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, será proferido o quinto seminário do LabSis, do ciclo de 2016. A palestrante será Dra Gaëlle Lamarque, da Université de Saint-Etienne. 

TítuloStructures and deformations correlated to the activation of a major shear zone. Multi-scale study of the Eastern boundary of the Terre Adélie craton. (Mertz shear zone, East Antartica)
 
Resumo:
 
The study of the behaviour and the structure of large shear zones, as well as their evolution in space and times is essential because shear zones accommodate the main deformation in intermediate and deep crust as well as in the mantle.
The Mertz shear zone (MSZ; longitude 145_East, Antarctica) is a key target for the study of the deformation localization. The MSZ is located on the eastern boundary of the Neoarchean to Paleoproterozoic Terre Adélie craton (TAC) and it separates the TAC from a Paleozoic granitic domain to the east. Previous studies suggest that this strike slip structure was probably continuous with the Kalinjala shear zone (KSZ, South Australia) before the opening of the Southern Ocean. Outcrops indicate that the MSZ was formed in the intermediate crust during a transpressive event at 1.7Ga.
The structure of the MSZ was studied from terrain to micrometric scales. The field structural study shows that the Paleoproterozoic deformation is mainly accommodated by localized shear zones that are extremely anastomosed at the MSZ and become more scattered elsewhere in the TAC. Microstructures and crystallographic preferred orientation (CPO) of minerals (quartz, feldspaths, biotite, amphibole and orthopyroxene) of the MSZ indicate similar characteristics that can be interpreted in termsof conditions, cinematic and rate of deformation, which are distinct from those of the tectonic boudins from the TAC.
These tectonic boudins reveal microstructures and CPO including a large variety of mechanisms of deformation developed during their formation at 2.5 Ga.   
The seismological study (receiver functions and SKS-­‐waves anisotropy) permits the characterization of the deep structure on the MSZ area. Receiver functions results show that crustal thickness is about 40 to 44 km in the TAC, 36 km above the MSZ and 28km in the Paleozoic domain to the east. Analysis of SKS‐ waves anisotropy suggests that the mantle structures below the craton (ϕ=N90°E, δt=0,8‐1,6 s) are different from the ones below the Paleozoic domain (ϕ=N60°E, δt=0,6 s). Thus, the MSZ constitutes the boundary between two lithospheres with distinct crustal thicknesses and mantle structures. 
The geochronological study (U-­‐Pb dating on zircon and monazite) reveals that the basement of the domain located to the east of the MSZ has a different age and geodynamical story than the TAC. Inherited Archean and Paleoproterozoic ages are similar to those of the terrains located to the east of the KSZ in South Australia that con_rms the connection between the Mertz and Kalinjala shear zones. Moreover, the inherited and metamorphic Paleozoic zircon ages as well as the geographic location of the outcrops west of the Transantarctic mountains suggest that studied samples are derived from a pre-­‐Gondwana passive margin formed in a back-­‐arc basin opened in the continental crust just before the Ross orogeny at 514‐ 505 Ma. 
This multi­‐scale approach thus permits precise the geodynamic evolution of the region located east of the MSZ and provide new elements for Australia-­‐Antarctica connection. Moreover, this thesis highlights the importance of tectonic inheritance in the development of shear zones (with the presence of archean inherited structures in the case of the MSZ), as well as localization processes in cratonic lithospheres from at least the Paleoproterozoic times. 
 
Fonte: LabSis/UFRN
Gaëlle Lamarque, Jordi Julià, Rodrigo Luiz