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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Seminário LabSis de 01/10

     Quinta-feita, dia 01/10, às 16h30, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, acontece o quinto seminário do LabSis, do ciclo de 2015. O palestrante será Pedro Ferreira (PPGG - UFRN).

Resumo: 


A atividade sísmica do Nordeste do Brasil tem sido alvo constante de estudos, uma vez que esta é região mais ativa do país. Contudo, algumas áreas possuem seus terremotos relacionados com ação humana, ou seja, são de caráter induzido. A barragem de Açu constitui um exemplo clássico de sismicidade induzida por reservatório e já foi alvo de diversos estudos. Recentemente, após um considerável período de inatividade, o LabSis/UFRN registrou eventos relacionados com o açude, o que motivou a instalação de uma rede ao redor da barragem. A partir dos dados provenientes dessa rede, observou-se que a atividade sísmica está relacionada com uma nova área epicentral. A partir do processamento e análise desses dados, foi possível determinar os parâmetros hipocentrais, bem como a falha com a qual esses eventos estão relacionados. Com isso, um mecanismo focal composto foi confeccionado. Além disso, foi feita uma análise da relação dos terremotos com a variação da lâmina d'água do reservatório, com o intuito de saber se a atividade sísmica ocorrida recente foi, realmente, de caráter induzido.
Fonte: LabSis/UFRN
Pedro Ferreira, Joaquim Ferreira, Jordi Julià,  Rodrigo Pessoa.

Intensa atividade sísmica na dorsal meso-oceânica em 28/09/2015

    Hoje, 28/09, a dorsal meso-oceânica, das 00 até às 08 UTC apresentou uma atividade inusitada. Os eventos listados pelo USGS, nesse intervalo de tempo, foram:

Evento  H. de origem  magnitude
     1             00:32            5.0
     2             00:42            4.9
     3             00:44            5.0
     4             01:02            5.1
     5             06:40            4.6
     6             07:07            4.8
     7             07:41            4.7

    Os eventos de 1 a 6 ocorreram praticamente no mesmo local, a aproximadamente 2.400 km ao N de Belém. O evento 7 ocorreu mais ao sul, a aproximadamente 415 km a NW de São Pedro e São Paulo (portanto, fora do limite  da Zona Econômica Exclusiva de 200 milhas ou 370 km), a 834 km a N de Fernando de Noronha, a 1.083 km a NNE de São Miguel do Gostoso, a 1.103 km a NE de Fortaleza e a 1.110 km a NNE de Natal.
    O mapa de localização epicentral está mostrado na Figura 1. Um mapa mais detalhado do epicentro do evento 7 encontra-se na Figura 2.
    
Figura 1. Mapa de localização epicentral. Em laranja, a localização dos eventos de 1 a 6. Em azul claro, a localização do evento 7 da lista acima.
    
Figura 2. Mapa de localização epicentral do evento 7 (estrela vermelha). O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).
    O registro de alguns desses eventos na estação RCBR está mostrado na Figura 3.

Figura 3. Registro de 24 h da estação RCBR. Dentro dos retângulos vermelhos alguns dos eventos de 1 até 6. O evento 7 está dentro do círculo azul.
Fonte: LabSis/UFRN, USGS
Joaquim Ferreira

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Novos tremores na região de João Câmara-RN em 23/09/2015

    Hoje, dia 23/09, ocorreram novos tremores na região de João Câmara. Os maiores eventos ocorreram às 04:30 UTC (01:30, hora local), e teve magnitude 2.0, e às 12:49 UTC (09:49, hora local), e teve magnitude 2.5.
    O mapa de localização epicentral do maior evento está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro é simbolizado pela estrela vermelha. Os triângulos vermelhos indicam a localização das estações mais próximas, João Câmara (ACJC) e Riachuelo (RCBR).
    O registro do segundo evento pela estação RCBR é mostrado na Figura 2.

Figura 2. Registro do evento de magnitude 2.5 pela estação RCBR.
     Como se pode notar, a atividade continua com eventos de magnitude acima do limiar de percepção (1.5) na parte norte da assim denominada Falha de Samambaia. Embora isso esteja ocorrendo ainda é cedo para se saber se essa atividade vai persistir, por quanto tempo e qual a maior magnitude que será observada. Em todo o caso, é bom estar alerta.

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira,  Guilherme Sampaio, Eduardo Menezes

Novo tremor em Caruaru-PE em 22/09/2015

    Ontem, 22/09, às 23:08 UTC (20:08, hora local) ocorreu um novo tremor em Caruaru, desta vez de magnitude 2.6. 
    O mapa de localização epicentral encontra-se na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral, mostrando a localização do epicentro e da estação de Caruaru (NBCA).
    Na Figura 2 encontra-se o registro desse evento na estação NBCA.

Figura 2. Registro do evento na estação NBCA.
    Assim, mais uma vez, ocorreu um tremor sentido pela população de Caruaru, o que tem acontecido várias vezes na história do município. No entanto, não é possível prever como será o desenvolvimento da sismicidade desta vez, istoé, se se trata de um evento isolado ou do primeiro evento de uma série deles. 

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira,  Eduardo Menezes, Guilherme Sampaio

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Seminário LabSis de 24/09

    Quinta-feita, dia 24/09, às 16h30, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, acontece o quarto seminário do LabSis, do ciclo de 2015. O palestrante será Esteban Poveda (PPGG - UFRN).

Título: Tomografia de ruído sísmico ambiente no Noroeste da América do Sul

Resumo: 

Neste trabalho se investiga a estrutura de velocidades para a crosta media e superior, na região Noroeste da América do Sul,  com ruído sísmico ambiental,  utilizando registros contínuos de mais de dois anos de estações de banda larga,  fornecido pelo Serviço Geológico Colombiano (SGC). Primero, aplicamos o processamento aos dados baseado nas recomendações de Bensen et al., (2007) com o fim de normalizar os dados e eliminar informações provenientes das fontes de abalos sísmicos. Segundo, calculamos as funções empíricas de Green para cada par de estações a partir de duas metodologias de correlação cruzada: Como a correlação clássica (classical cross-correlation (CCGN)) e correlação cruzada de fase (phase-cross-correlation (PCC)). Analisamos também diferentes tipos de empilhamento, como o empilhamento linear e de fase, a fim de avaliar a estabilidade das curvas de dispersão. Foram obtidos aproximadamente 800 correlações, as quais foram usadas para obter o modo fundamental de velocidades de Grupo de Ondas Rayleigh. Para isso, empregamos duas ferramentas baseadas na técnicas de filtragem múltipla: A primeira foi desenvolvida por Ammon (2001) e a segunda é conhecida como frequency-time analisys (FTAN), Levshin et. al., (1989), a qual mede as curvas de forma automática. As curvas de dispersão foram invertidas utilizando uma grade de 0.5 x 0.5 graus, para obter as variações laterais de velocidades da crosta media e superior. Aplicando a metodologia de inversão no-lineal e iterativa FMST (Fast marching surface wave tomography) construímos mapas 2D para períodos de 5 s a 30 s, com boa resolução. Os resultados tomográficos preliminares mostram estabilidade e unicidade, além de se correlacionarem com as diferentes estruturas geológicas da região e com os valores de espessura de sedimentos do modelo CRUST 1.0 (Laske and Masters, 1997).

Palavras chaves:  Correlação cruzada, empilhamento, tomografia de ruído sísmico. 

Fonte: LabSis/UFRN
Esteban Poveda, Joaquim Ferreira, Jordi Julià, Rodrigo Pessoa.

domingo, 20 de setembro de 2015

João Câmara: a atividade continua

    Após a última postagem verificamos, através dos registros sismográficos, que a atividade continua. Pelos registros da estação ACJC pode-se ver que o tremor de magnitude 3.6 foi precedido de um microssismo precursor, aproximadamente 9 minutos antes, e seguido, até as 14:04 UTC (11:04, hora local) de 4 réplicas sendo a maior de magnitude 2.8, que ocorreu às 13:18 UTC (10:18, hora local). Esse evento foi sentido pela população.
    O registro da atividade sísmica hoje pode ser vista na Figura 1.

 
Figura 1. Sismograma 24 h (até as 14:04 UTC) da estação de João Câmara (ACJC). Em amarelo, o evento de magnitude 3.6. Em vermelho, próximo ao evento de magnitude 3.6, o evento de magnitude 2.8.


Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira,  Guilherme Sampaio

Novo tremor na região de João Câmara em 20/09/2015

    Hoje, dia 20/09, às 11:49 UTC (08:49, hora local) ocorreu um novo tremor na região de João Câmara, desta vez de magnitude preliminar 3.6. O epicentro preliminar foi localizado na confluência dos municípios de João Câmara, Pureza e Poço Branco, onde se iniciou a atividade sísmica em 1986.
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro é simbolizado pela estrela vermelha. Os triângulos vermelhos indicam a localização das estações mais próximas, João Câmara (ACJC) e Riachuelo (RCBR).
    O registro do evento na estação ACJC é mostrado na Figura 2.

Figura 2. Sismograma 24 h da estação ACJC, do dia 20/09. O evento está em amarelo.
    A região de João Câmara é conhecida por sua sismicidade que, em alguns anos, tem causado sérios danos nas edificações com pânico e fuga da população, o que gera um grave problema social. De 1986 a 1993 a atividade foi intensa com a ocorrência de dois tremores de magnitude acima de 5.0 e centenas de outros tremores sentidos pela população.
    No momento, embora a atividade sísmica esteja ocorrendo onde se iniciou a atividade de 1986, não dá para dizer como a atual atividade vai evoluir.

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira,  Guilherme Sampaio, Eduardo Menezes

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Intensa atividade sísmica em Irauçuba-CE a partir de 09/09/2015

    No domingo passado fomos alertados pelo Sub-tenente Marcos Costa, da Defesa Civil de Sobral, de que tremores de terra vinham sendo sentidos em Irauçuba. Verificamos que esses eventos vinham ocorrendo desde o dia 09, conforme registros da estação de Morrinhos (NBMO),  que está a cerca de 54 km da área epicentral. Até agora, mais de 30 eventos foram registrados pela estação NBMO sendo que muitos deles foram sentidos pela população da zona rural de Irauçuba.
    A atividade continua. Ontem, 15/09, às 21:38 UTC (18:38, hora local), ocorreu um tremor de magnitude preliminar estimada em 2.8.
    Um mapa de localização epicentral é mostrado na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro dos sismos atuais estão simbolizados pela estrela vermelha.  A estrela verde mostra o local do epicentro de 1.991. O triângulo vermelho mostra a localização da estação de Morrinhos (NBMO).


  
A Figura 2 mostra o registro diário da estação NBMO.

Figura 2. Registro do dia 15/09 da estação NBMO. O maior evento em azul é o de magnitude 2.8.
    A atividade sísmica em Irauçuba não é nova. Em 1.991 ocorreram vários tremores, ao sul da localidade de Juá (Figura 1), sendo que o tremor de maior magnitude atingiu 4.9, magnitude só superada no Ceará pelo tremor de Pacajus de 1.980 (5.2). Como se pode notar, a nova área epicentral é distinta da de 1,991, o que significa que uma nova falha sismogênica foi detectada na região.
    Estamos em contato permanente com Marcos Costa (Defesa Civil de Sobral), Francisco Brandão (Defesa Civil do Ceará) e Willame Frota (Defesa Civil de Irauçuba). Assim que pudermos vamos instalar equipamentos na região e, conjuntamente com a Defesa Civil, esclarecer a população sobre o que está ocorrendo.

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira,  Eduardo Menezes, Guilherme Sampaio

Novo tremor na dorsal meso-oceânica em 12/09/2015

    No dia 12/09, às 22:49 UTC, ocorreu um novo tremor na cordilheira meso-oceânica, desta vez de magnitude 4.6. O epicentro está localizado a aproximadamente 265 km a NW de São Pedro e São Paulo (portanto dentro da Zona Econômica Exclusiva do Brasil de 200 milhas, ou 370 km), a 716 km a NNE de Fernando de Noronha, a 999 km a NNE de São Miguel, a 1.030 km a NNE de Natal  e a 1.080 km a NE de Fortaleza.
     O mapa de localização epicentral está mostrado na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro do sismo está simbolizado pela estrela vermelha.
Fonte: LabSis/UFRN, USGS
Joaquim Ferreira

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Seminário LabSis de 17/09

    Quinta-feita, dia 17/09, às 16h30, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, acontece o terceiro seminário do LabSis, do ciclo de 2015. O palestrante será Diogo Luiz (PPGG - UFRN).

Título: 
Análise de Estrutura Crustal na Faixa Ribeira (entras as Províncias do Cráton São Francisco e da Bacia do Paraná),utilizando Métodos Sismológicos.

Resumo:

O contexto geológico da Área em estudo inclui o Rift Continental do Sudeste do Brasil, coberto por terrenos policí­clicos do sul da Faixa Ribeira. Vinte e quatro estações sismográficas temporárias de banda larga foram instaladas ao longo de três perfis, dois perpendiculares a costa e um paralelo, a distância entre as estações é de 20km. O objetivo principal é determinar a estrutura da crosta e destacar as descontinuidades de velocidade sísmica, a fim de melhor compreender o arcabouço geológico regional. Há um esforço para garantir a qualidade dos dados nas estações temporárias. Os testes com o tempo de chegada da onda P e com o ní­vel de ruí­do ajudaram a localizar alguns erros no banco de dados. O método da Função do Receptor foi aplicado para observar as descontinuidades internas da crosta abaixo de cada estação e, posteriormente, para calcular a profundidade de Moho. Os resultados das Funções do Receptor indicam que Moho diminui a partir do interior do continente para a região costeira, de 40 km para 33 km de profundidade. A velocidade de grupo das ondas Rayleigh são medidas pela correlação cruzada do Ruí­do Ambiental nas estações temporárias e foi utilizada para determinar as estruturas superficiais da crosta terrestre. Os mapas de velocidade de grupo das ondas Rayleigh são consistentes
com a estrutura superficial da crosta terrestre descrita na literatura. Demarcando bem os limites entre a Faixa Ribeira e a Bacia do Paraná e o limite com o Cráton São Francisco.

Palavras-chave: Sismologia, Função do Receptor, Correlação de Ruí­do, Brasil, Sudeste.

Fonte: LabSis/UFRN
Diogo Luiz, Joaquim Ferreira, Jordi Julià, Rodrigo Pessoa. 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Seminário LabSis de 10/09

     Quinta-feita, dia 10/09, às 16h30, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, acontece o segundo seminário do LabSis, do ciclo de 2015. O palestrante será Alessandro Dantas (PPGG - UFRN).

Título: MAPEAMENTO DA ISOTERMA DE CURIE NA BACIA DO PARNAÍBA ESTIMADA ATRAVÉS DA PROFUNDIDADE DA BASE DAS FONTES MAGNÉTICAS.

Resumo: 

Localizada no limite oeste do nordeste brasileiro, a Bacia do Parnaíba é uma bacia intra-cratônica produtora de petróleo. O presente estudo tem como objetivo caracterizar sua estrutura térmica, utilizando dados aeromagnéticos e gravimétricos. Com isso, foi utilizado à técnica de análise espectral em dados magnéticos da bacia, para mapear a profundidade dos corpos magnéticos e assimila-los à profundidade da isoterma de Curie da magnetita, com o interesse de mapear o seu gradiente geotérmico.
Utilizando a técnica da análise espectral, foi possível mapear a Superfície da base das fontes magnéticas (SBFM), superfície que delimita a profundidade na qual ainda ocorre magnetização da magnetita. Na Bacia do Parnaíba a SBFM apresentou profundidades em torno de -20,5 e -28,5 km. Paralelamente para servir como gabarito para a SBFM, foi feita uma inversão dos dados magnéticos utilizando a técnica de inversão do vetor de magnetização (MVI), que demonstrou ser consistente com a SBFM. Além disso, a SBFM se correlaciona positivamente com a profundidade da Moho que foi estimada através de dados gravimétricos do satélite GOCE (Gravity Field and Steady-State Ocean Circulation Explorer).
Supondo que a SBFM coincida com a Isoterma de Curie da Magnetita (ICM), superfície na qual a magnetita ( ) perde as suas propriedades ferromagnéticas, foi possível estimar o gradiente geotérmico. Deste modo, o gradiente geotérmico na bacia apresentou valores entre 19,2 e 26,5 . Pelo gradiente geotérmico foi possível estimar o fluxo térmico na bacia utilizando uma condutividade térmica de 2,69 . Deste modo, foi encontrado um fluxo térmico na bacia variando entre 51,6 e 71,3 , que é consistente com valores encontrados em outros trabalhos de fluxo térmico da América do Sul. Adicionalmente foi possível estimar a espessura da litosfera através de uma relação empírica entre esta e a Isoterma de Curie da Magnetita, encontrando valores entre -65,8 e -89,2 .
Através destas informações, propomos que a estrutura térmica da bacia do Parnaíba está sendo influenciada por uma anomalia térmica profunda. Esta anomalia tem aquecido a litosfera sob a bacia e tem resultado em valores relativamente finos para a espessura litosférica e valores relativamente altos para o fluxo de calor na superfície. A origem desta anomalia não é clara, mas a correlação entre a profundidade de Curie e a topografia da Moho, sugere que processos tectônicos de extensão poderiam ter influenciado na geração da mesma. 


Fonte: LabSis/UFRN
Alessandro Dantas, Joaquim Ferreira, Jordi Julià, Rodrigo Pessoa.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Seminário LabSis de 03/09


     
    Hoje, quinta-feira, dia 03/09, às 16:30 h, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, acontece o primeiro seminário do LabSis, do ciclo de 2015. O palestrante será o PhD   Antonio Manuel Molina Aguilera (Instituto Andaluz de Geofísica - Universidad de Granada, Espanha).

Título: Geodynamics under the Betic-Rif arc (western Mediterranean orogeny) constrained from receiver functions

Abstract:
The Betic-Rif arc is one of the smallest and tightest orogenic arcs on Earth, formed between the colliding continents of Europe and Africa and located in the western Mediterranean, its geological evolution exhibits complicated interactions between orogenic processes and widespread extensional tectonics. During the last decades the arc has become an important focus of scientific interest, numerous investigations have been developed in the area, resulting in a high-quality information nowdays. Making used of this high-resolution instrumentation and applying Receiver Function method our research group tries to shed some light on the controverted geodynamics of the region mapping crustal and lithospheric thickness.
Fonte: LabSis/UFRN
Antonio Manuel Molina, Joaquim Ferreira, Jordi Julià, Rodrigo Pessoa.