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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Instalação de estações na região de João Câmara.

    Inicialmente, antes do dia 12/10, estavam em operação, na região de João Câmara, as estações RCBR e TPLS, cuja localização é mostrada na Figura 1, abaixo. Nos dias 24 e 25/10 foram instaladas mais 3 estações, sendo uma estação de período curto (JCSH) e dois acelerógrafos (ACMT e ACJC), conforme localização mostrada na Figura 1. A estação de período curto pertence ao Pool de Equipamentos Geofísicos do Brasil (PEGBr - ON/Petrobras) e os acelerógrafos à Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil (RSISNE - UFRN/Petrobras). O financiamento para a campanha está sendo feito pelo INCT de Estudos Tectônicos, coordenado pelo Dr. Reinhardt Fuck, do qual o LabSis/UFRN faz parte.
     A partir de amanhã estarão sendo instaladas mais seis estações sismográficas de período curto visando cercar adequadamente a área epicentral. Os primeiros registros da estação ACMT mostraram que o foco dos sismos ocorridos no dia 24/10, estão entre 2 e 3 km dessa estação.

Figura 1. Mapa mostrando a região de João Câmara, o epicentro do sismo de 12/10, a falha de Samambaia e as estações em operação. Elaborado por Heleno Carlos de Lima Neto.

    A atividade sísmica ocorre na Falha de Samambaia, estimada em 48 km de extensão máxima, que corta os municípios de Pureza, Poço Branco, João Câmara e Bento Fernandes, sendo a maior falha ativa conhecida no Brasil. Dada a extensão da mesma, é possível que a atividade, que atualmente está próxima a João Câmara, possa migrar para outros locais ao longo da falha, como aconteceu no período 1986-1993. O local da presente atividade provavelmente está muito próximo do epicentro do sismo de magnitude 5.1, que  ocorreu em 30 de novembro de 1986.

Fonte: LabSis/UFRN; RCBR (UFRN/USGS); INCT-ET; RSISNE

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