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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Novo tremor na cadeia meso-oceânica em 23/05/2012

    Como temos reiteradamente afirmado, a ocorrência de tremores na cadeia (cordilheira ou dorsal) meso-oceânica tem sido uma constante desde o começo do ano. Hoje tivemos mais um evento, desta vez de magnitude 5.3, que ocorreu às 17:50 UTC (14:50 h. local). O epicentro desse evento (Figura 1) está localizado a aproximadamente 190 km a leste do arquipélago de São Pedro e São Paulo, 742 km da ilha de Fernando de Noronha e 1115 km de Natal.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro é representado pela estrela vermelha. São mostradas também as estações de São Pedro e São Paulo (SPSP; Marinha/UFRN), em vermelho, e Riachuelo (RCBR; USGS/UFRN), em azul. Mapa elaborado por Heleno Lima Neto.
    O registro desse evento pela estação de Riachuelo é mostrado na Figura 2, abaixo.

Figura 2. O registro do sismo na estação de Riachuelo está em destaque no círculo vermelho. Fonte: USGS.
    Esse tremor ocorreu em águas da Zona Econômica Exclusiva brasileira, pois o epicentro está a menos de 370 km do arquipélago de São Pedro e São Paulo, considerado parte do estado de Pernambuco (Wikipedia).
    Em Natal, correram boatos sobre a possibilidade desse tremor ter causado um tsunami que iria atingir a cidade. Infelizmente, isso sempre ocorre quando algumas pessoas descobrem a ocorrência de um tremor na cordilheira meso-oceânica e, sem maior fundamento, logo concluem que o tremor gerou um tsunami, difundindo a informação e acionando inclusive a Defesa Civil, segundo fomos informados pelo Ten. Cel. Josenildo Acioli, Coordenador da Defesa Civil do Rio Grande do Norte.

Fonte: LabSis/UFRN; USGS
Joaquim Ferreira, Heleno Lima Neto, Rodrigo Pessoa

Um comentário:

  1. É bom esclarecer que este tremor na cadeia meso-oceânica, não vai gerar um tsunami. Assim podemos ficar mais tranquilos. E para quem for difundir informações, procurar difundir com responsabilidade, pensando no próximo e tendo a sensibilidade de reconhecer que a sua responsabilidade em retransmitir uma informação é muito sério e que podemos e temos total condições de lidar com a verdade.

    Agradeço a postagem, colegas do LabSis/UFRN; USGS: Joaquim Ferreira, Heleno Lima Neto, Rodrigo Pessoa

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