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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Novo tremor na cordilheira meso-oceânica em 30/01/2015

     Hoje,  30/01, às 03:34 UTC, ocorreu um novo tremor na dorsal meso-oceânica desta vez de magnitude 5.0. O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 915 km a W de Santa Helena, a 990 a S de Ascensão, a 2.450 km a ESE de Recife, a 2.650 km  a E de Salvador e a  2.780 km a ENE de Vitória.
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro do sismo está simbolizado pela estrela vermelha. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).
    O registro do evento na estação RCBR está na Figura 2.

Figura 2. Sismograma de 24h da estação RCBR. O registro do evento está dentro do retângulo vermelho.
Fonte: LabSis/UFRN, USGS
Joaquim Ferreira

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Defesa de tese de Paulo Henrique Oliveira


DISCENTE: PAULO HENRIQUE SOUSA DE OLIVEIRA
DATA: 30/01/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica.
TÍTULO:

 SISMICIDADE E ESFORÇOS NA REGIÃO NOROESTE DO CEARÁ.


PALAVRAS-CHAVES:

sismicidade intraplaca, hipocentros, mecanismos focais, Lineamento Transbrasiliano, esforço intraplaca.


GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

A região noroeste do estado do Ceará é uma das principais regiões com sismicidade ativa dentro da Província Borborema. Há relatos de um abalo sísmico ocorrido em 1810, na cidade de Granja. A partir de janeiro de 2008, a atividade sísmica na região aumentou consideravelmente e foi instalada uma rede sismográfica com 11 estações digitais na serra da Meruoca. Em 2009, outra sequência de abalos sísmicos iniciou-se e outra rede foi instalada na cidade de Santana do Acaraú, com até 6 estações digitais. Os resultados mostrados nessa tese foram obtidos através da análise dos dados registrados nessas duas redes, principalmente.
As áreas epicentrais estão localizadas nas proximidades da parte nordeste do Lineamento Transbrasiliano, uma zona de cisalhamento com trend NE-SW que corta a região de estudo. Identificamos zonas sísmicas com hipocentros localizados entre 1km e 8km. Os mecanismos focais encontrados foram do tipo transcorrente, predominante na Província Borborema.
Foi realizada uma integração entre dados sismológicos, geológicos e geofísicos (aeromagnéticos) e mostramos que as falhas sismogênicas encontradas estão orientadas na mesma direção das estruturas frágeis locais observadas em campo e de lineamentos magnéticos.
A direção do  SHmax (esforço máximo) na região foi estimada usando uma inversão de sete mecanismos focais espalhados pela região e usamos as direções dos falhamentos sismogênicos. O esforço horizontal possui máxima compressão (σ1=300°) com orientação NW – SE e extensão (σ3=210°) com direção NE – SW e σ2 vertical. Esses resultados estão de acordo com resultados de estudos anteriores, mas foi usado um número maior de mecanismos focais.
A atividade sísmica registrada na área de estudo não está relacionada com uma possível reativação do Lineamento Transbrasiliano, até o momento.


MEMBROS DA BANCA: 
Presidente - 346467 - JOAQUIM MENDES FERREIRA
Interno - 1315614 - DAVID LOPES DE CASTRO
Interno - 1863578 - JORDI JULIA CASAS
Externo à Instituição - LUCAS VIEIRA BARROS - UnB
Externo à Instituição - MARCELO PERES ROCHA - UnB

Fonte: PPGG/UFRN

Defesa de tese de Rosana do Nascimento

DISCENTE: ROSANA MARIA DO NASCIMENTO

DATA: 29/01/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do Laboratório de Geofísica Aplicada - LaGAp
TÍTULO:

Estrutura crustal e mantélica da Província Borborema através de funções do receptor e dispersão de ondas superficiais.


PALAVRAS-CHAVES:

Província Borborema, Planalto da Borborema, Soerguimento Cenozóico, underplate máfico, Inversão conjunta, Funções do receptor, Tomografia de ondas superficiais. 


GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geofísica
RESUMO:

A Província Borborema, localizada no nordeste do Brasil, possui um embasamento de idade Pré-cambriana e um arcabouço tectônico estruturado no final do Neoproterozóico. Após a separação dos continentes Sul-Americano e Africano, durante o Mesozóico formou-se um sistema de riftes no nordeste brasileiro, o qual deu origem às bacias marginais e interiores localizadas na Província. Depois da separação continental, eventos de vulcanismos e epirogenia ocorreram na Província, tais como o soerguimento do Planalto da Borborema e o magmatismo ao longo da linha MacauQueimadas (MQA), marcando assim a evolução da Província. As causas do soerguimento do Planalto poderiam estar associadas a um underplating magmático (material máfico preso na base da crosta), talvez relacionado com a geração de plugs continentais jovens (93-7 Ma) ao longo do MQA devido a um mecanismo de convecção em pequena escala na borda do continente. 
O objetivo deste trabalho é investigar as causas do soerguimento intra-placa e sua possível relação com o vulcanismo MQA utilizando sismologia de banda larga, tendo em conta a correlação de nossos resultados com estudos geofísicos e geológicos realizados na província Borborema. As metodologias de banda larga para investigar a estrutura profunda na província incluem as funções do receptor e velocidade de dispersão das ondas de superfície. Tanto as funções de receptor quanto a tomografia de dispersão de ondas superficiais são métodos que utilizam eventos telessísmicos e permitem obter estimativas de parâmetros estruturais como espessura crustal, razão Vp/Vs e velocidade de onda S. 
Os sismogramas utilizados neste trabalho para as funções do receptor foram obtidas de 52 estações localizadas no Nordeste do Brasil: 16 estações de banda larga da rede RSISNE (Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil), 21 estações de período curto da rede INCT-ET (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Estudos Tectônicos) e 6 estações de banda larga. Estes resultados acrescentam significativamente dados anteriores coletados em estações isoladas como a estação RCBR, da rede global GSN, as estações banda larga CAUB e AGBL do projeto BLSP (Brazilian Lithosphere Seismic Project IAG/USP) e de 6 estações banda larga do projeto Milênio (Estudos geofísicos e tectônicos na Província Borborema - CNPq). Para dispersão de ondas de superfície foram usados sismogramas de 22 estações: 16 estações de banda larga da rede RSISNE, bem como das 6 estações banda larga do projeto Milênio.

Neste trabalho foram desenvolvidas: (i) estimativas de espessura crustal e razão Vp/Vs para cada estação usando as funções do receptor, (ii) novas medidas de velocidade de grupo de ondas de superfície, que foram integradas com os percursos usados em uma tomografia da América do Sul, já desenvolvida, para acrescentar a resolução no Nordeste Brasileiro e (iii) modelos de velocidades de onda S (1D) para vários locais na Província Borborema usando a inversão simultânea de funções doreceptor com velocidades de dispersão. Os resultados descrevem velocidades de onda S para a base da crosta que são consistentes com a presença de uma camada máfica de 5-7 .5 km de espessura. Foi observada a camada máfica em apenas uma porção da região do planalto (parte sul) e ausência da mesma na parte norte. Outra observação importante e que corrobora com estudos de funções do receptor e refração sísmica são as diferentes espessuras crustais, também dividindo o planalto em uma parte de crosta fina (parte norte) e outra parte de crosta espessa (parte sul). 
Os modelos existentes para evidenciar a epirogenia não conseguem explicar todas essas observações. Sendo assim, propõe-se que durante a orogenia Brasiliana, uma camada de material máfico pré-existente foi delaminada, total ou parcialmente, da crosta. A delaminação parcial teria acontecido na parte sul do planalto, onde estudos independentes acharam evidência de uma reologia mais resistente à deformação. Após isso, durante o Mesozóico e consequente processo de rifteamento houve afinamento da crosta da região costeira e depressão sertaneja, incluindo a parte norte do planalto. Já no Cenozóico, o soerguimento da parte norte do planalto teria ocorrido e o resultado seria uma parte norte sem material máfico na base da crosta e parte sul com camada máfica parcialmente delaminada,mas ambos com topografia elevada até os dias atuais.



MEMBROS DA BANCA: 
Interno - 350640 - FRANCISCO HILARIO REGO BEZERRA
Presidente - 1863578 - JORDI JULIA CASAS
Externo à Instituição - MARCELO SOUSA DE ASSUMPÇÃO - USP
Externo à Instituição - SÉRGIO LUIZ FONTES - ON/MCT
Interno - 349684 - WALTER EUGENIO DE MEDEIROS

SIGAA-UFRN  

Fonte: PPGG/UFRN

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Novos tremores na cordilheira meso-oceânica em 25 e 26/01/2015

    Ontem,  25/01, e hoje, 26/01, ocorreram dois tremores na cordilheira meso-oceânica. Embora esses eventos tivessem sido bem registrados pelas estações operadas pela UFRN nenhum deles consta nem da lista do USGS nem na lista do EMSC. No entanto, os dois eventos constam da lista da USP (http://www.sismo.iag.usp.br/portal ), que utilizou os dados das estações operadas pela UFRN (RCBR + RSISNE) bem como outras estações da RSB (Rede Sismográfica Brasileira) para determinar os epicentros dos eventos.
    O primeiro evento ocorreu no dia 25, às 04:45 UTC, e teve magnitude 4.7. O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 75 km a SW de São Pedro e São Paulo (portanto, dentro do limite das 200 milhas ou 370 km), a 560 km a NNE de Fernando de Noronha, a 880 km a NNE de Touros, a 910 km a NNE de Natal e a  1.060 km a NE de Fortaleza.
    O segundo evento ocorreu no dia 26, às 07:32 UTC, e teve magnitude 4.5. O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 285 km a WSW de São Pedro e São Paulo (portanto, também dentro do limite das 200 milhas ou 370 km), a 440 km a N de Fernando de Noronha, a 710 km a NNE de Touros, a 750 km a NNE de Natal e a  860 km a NE de Fortaleza.
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro do sismo do dia 25 está simbolizado pela estrela verde. O epicentro do sismo do dia 26 está simbolizado pela estrela vermelha. Os triângulos vermelhos indicam a localização das estações de Morrinhos (NBMO) e de Riachuelo (RCBR). O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR). Os triângulos azuis indicam a localização das estações da rede RSISNE.
    O registro do evento do dia 26 na estação RCBR está na Figura 2.

Figura 2. Sismograma de 24h da estação RCBR. O registro do evento está dentro do retângulo vermelho.
    O exemplo dos dois eventos do dia 25 e 26 mostra a importância da rede RSISNE não só no monitoramento da sismicidade na parte continental como também oceânica. Dessa a sismicidade da cordilheira meso-oceânica, principalmente na região mais próxima ao Nordeste do Brasil, pode ser melhor conhecida. Deve-se levar em consideração que nem todas as estações da rede RSISNE estão transmitindo em tempo real para a UFRN o que, quando ocorrer, melhorará, em muito a determinação epicentral.

Fonte: LabSis/UFRN, USP
Joaquim Ferreira 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Novo tremor na cordilheira meso-oceânica em 21/01/2015

     Hoje,  21/01, às 01:35 UTC, ocorreu um novo tremor na dorsal meso-oceânica desta vez de magnitude 4.5. O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 870 km a NW de São Pedro e São Paulo, a 1.238 km a N de Fernando de Noronha, a 1.305 km  a NNE de Acaraú e a  1.320 km a NNE de Fortaleza.
    Esse evento, embora de magnitude 4.5, consta tanto na lista do USGS quanto na do EMSC. Na lista de leituras do EMSC (http://www.emsc-csem.org/Earthquake/earthquake.php?id=423430#scientific ) consta que a estação de Morrinhos (NBMO, rede RSISNE) foi a estação que registrou o evento mais próxima do epicentro.
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro do sismo está simbolizado pela estrela vermelha. Os triângulos vermelhos indicam a localização das estações de Morrinhos (NBMO) e de Riachuelo (RCBR).
     O registro do evento na estação RCBR está na Figura 2.

Figura 2. Sismograma de 24h da estação RCBR. O registro do evento está dentro do retângulo vermelho.
Fonte: LabSis/UFRN, USGS, EMSC
Joaquim Ferreira

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Novos tremores na cordilheira meso-oceânica em 15 e 18/01/2015

    Nos dias 15 e 18/01 ocorreram novos tremores na cordilheira meso-oceânica, ambos de magnitude 5.2.
  O primeiro evento ocorreu no dia 15 às 20:29 UTC. O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 1.220 km a N de Tristão da Cunha, a 1.280 km a SSW de Santa Helena, a 3.010 km a ESE de Vitória e a 3.230 km a E do Rio de Janeiro.
    O segundo evento ocorreu no dia 18 às 08:30 UTC. O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 885 km a W de Santa Helena, a 940 km a S de Ascensão, a 2.460 km a ESE de Recife e a 2.690 km a E de Salvador.
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. Os epicentros dos sismos estão simbolizados pelas estrelas verde (evento do dia 15) e vermelha (evento do dia 18).
Fonte: LabSis/UFRN, USGS
Joaquim Ferreira

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Novos tremores na cordilheira meso-oceânica em 11 e 12/01/2015

    Ontem,  11/01, e hoje, 12/01, ocorreu uma sequencia de três tremores na cordilheira meso-oceânica praticamente com o mesmo epicentro. O primeiro evento ocorreu no dia 11, às 18:47 UTC, e teve magnitude 5.0. O segundo evento ocorreu no dia 12, às 03:04 UTC, e teve magnitude também de 5.0.  O terceiro evento ocorreu no dia 12, às 05:41 UTC, e teve magnitude 4.9.
    O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 943 km a W de Santa Helena, a 990 km a S de Ascensão, a 2.420 km a ESE de Recife, a 2.440 km a ESE de Maceió, a 2.560 km  a SE de Natal, a 2.600 km a E de Belmonte  e a  2.620 km a E de Salvador.
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. Os epicentros dos sismos estão simbolizados pela estrela vermelha. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).
 O registro dos eventos na estação RCBR está na Figura 2.

Figura 2. Sismograma de 24h da estação RCBR. O registro do primeiro evento está dentro do retângulo vermelho. O registro do segundo evento está dentro do retângulo verde. O registro do terceiro evento está dentro do retângulo azul.
Fonte: LabSis/UFRN, USGS
Joaquim Ferreira

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Novo tremor na cordilheira meso-oceânica em 04/01/2015

    Ontem,  04/01, às 21:23 UTC, ocorreu um novo tremor na dorsal meso-oceânica desta vez de magnitude 4.9. O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 1.335 km a NE de Caiena (Guiana Francesa) , a 1.810 km  a NNE de Belém e a  1.890 km a N de São Luís.
    Esse evento, que aparece nitidamente em RCBR (Figura 2), embora de magnitude 4.9, não consta da lista do USGS (http://earthquake.usgs.gov/earthquakes/map/) mas somente da lista do EMSC (http://www.emsc-csem.org/#2).
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro do sismo está simbolizado pela estrela vermelha. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).
    O registro do evento na estação RCBR está na Figura 2.

Figura 2. Sismograma de 24h da estação RCBR. O registro do evento está dentro do retângulo vermelho. 
Fonte: LabSis/UFRN, EMSC
Joaquim Ferreira

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Novo tremor na cordilheira meso-oceânica em 01/01/2015

    Hoje,  01/01, às 06:54 UTC, ocorreu um novo tremor na dorsal meso-oceânica desta vez de magnitude 4.7. O epicentro do tremor está localizado a aproximadamente 390 km a NW de São Pedro e São Paulo (portanto, fora do limite das 200 milhas ou 370 km),   a 812 km  a N de Fernando de Noronha, a 1.067 km a ENE de São Miguel do Gostoso, a 1.100 km a ENE de Natal e a 1.100 km a NE de Fortaleza.
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro do sismo está simbolizado pela estrela vermelha. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).
     O registro do evento na estação RCBR está na Figura 2.

Figura 2. Sismograma de 24h da estação RCBR. O registro do evento está dentro do retângulo vermelho. 
Fonte: LabSis/UFRN, USGS
Joaquim Ferreira