Dando
continuidade
a série de seminários de 2016, nesta quinta-feira, dia 10/11, às
15:30h, no auditório do Módulo REUNI
do Departamento de Geofísica, será
proferido o décimo seminário do LabSis, do ciclo de 2016. A
palestrante será Ana Milena, aluna de pós-graduação da Programa de Pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG).
Título: Um
estudo
na Província ocidental da
Borborema
com dados Eletromagnéticos e Sísmicos
Resumo:
A
Província da
Borborema, localizada
no
extremo
nordeste
do
Brasil, é um grande domínio pré
cambriano na
porção
mais nordeste
da
América do Sul. A origem do levantamento através do Planalto da
Borborema tem sido foco de uma série de estudos multi-disciplinares
nos últimos anos, que têm imageado
a
estrutura profunda da
província oriental com detalhes sem precedentes. No entanto, o
levantamento na província ocidental, apesar
de ser
um excelente exemplo de inversão de bacia (pois
tem
demonstrado isso
através das elevações de ~ 1000 km da Chapada do Araripe),
não tem sido muito investigada.
Para atenuar essa situação, uma rede temporária de 10 estações
sísmicas e magnetotelúricas
foi implantado na província ocidental. As estações colocadas foram
dispostas, em
linha
orientada
N-S, com
um espaçamento de
~ 70 km e abrangeram
um comprimento total de ~ 600 km. As estações sísmicas consistiram
em amostragem de sensores de banda larga a 100 Hz e foram implantadas
em janeiro de 2015; as estações de MT consistiram em sistemas
magnetotelúricos
de longo período, amostragem de
1 Hz e
4 Hz, e foram implantados em abril de 2015 por um período de ~ 2
semanas. Resultados preliminares baseados em funções de receptor da
onda P, sugerem que a crosta aumenta
sua espessura
gradualmente para o sul, a partir de 36 km na extremidade norte e
de
44 km na porção sul (cráton de São Francisco), enquanto que a
análise dos dados de MT sugere heterogeneidades
marcadas com
alterações laterais nas propriedades elétricas. O estreitamento
local da crosta é observada sob a bacia do Araripe e uma estrutura
resistiva de espessamento caracteriza o manto
litosférico sob o cráton do São Francisco.
Fonte: LabSis/UFRN
Ana Milena, Jordi Julià, Rodrigo Luiz
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