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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Seminário LabSis de 29/10

      Quinta-feita, dia 29/10, às 16h30, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, acontece o oitavo seminário do LabSis, do ciclo de 2015. O palestrante será Flodoaldo Simões (PPGG - UFRN).

Título: Estudo do manto superior sob a província Borborema com tomografia telessísmica.

Resumo: 

O estudo do manto superior da Terra é importante para a determinação dos regimes tectónicos, a evolução térmica e geológica dos continentes, assim como para a compreensão do estilo de convecção regional. A identificação de estruturas anômalas profundas sob os continentes tem ajudado no entendimento de fenômenos de importância geológica, como a formação de bacias intracratônicas, o soerguimento de planaltos nos continentes ou a origem do vulcanismo intraplaca.
Neste trabalho foi realizado um estudo tomográfico do manto superior sob a Província Borborema. Foram usados dados telessísmicos de ondas P (P direta e PKPdf) , registrados em estações sísmicas de várias redes implantadas na região. As imagens mostram a reconstrução da região, que irão fornecer informações sobre os distúrbios de velocidades sísmicas das rochas do manto, permitindo a identificação de estruturas anômalas na litosfera e astenosfera. O resultado da inversão tomográfica mostra uma anomalia de baixa velocidade, abaixo da parte norte da região, o que pode indicar um caminho para a interpretação da elevação do Planalto da Borborema.

Fonte: LabSis/UFRN
Flodoado Simões, Jordi Julià, Rodrigo Pessoa.
 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Intensa atividade sísmica em Uruoca-CE em 25/10/2015

    Na madrugada de ontem, 25/10, ocorreram vários tremores no município de Uruoca-CE, sendo sentidos principalmente na zona rural, segundo informações coletadas por Francisco Brandão, da Defesa Civil do Ceará, em contato com a região. O epicentro preliminar está localizado a aproximadamente 7 km a NNE da cidade de Uruoca.
    Os maiores eventos ocorreram às 05:16 UTC (02:16, hora local), de magnitude 3.0, às 05:19 UTC (02:19 hora local), de magnitude 2.6 e às 05:22 UTC (02:22, hora local), de magnitude 2.8.
    O mapa de localização epicentral é mostrado na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral. O epicentro é simbolizado pela estrela vermelha. O triângulo vermelho indica a localização da estação de Sobral (SBBR).
    A Figura 2 mostra o registro do evento de magnitude 3.0 na estação SBBR.

Figura 2. Registro do evento de magnitude 3.0 pela estação SBBR.

Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira,  Eduardo Menezes, Guilherme Sampaio

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Novo tremor na dorsal meso-oceânica em 22/10/2015

    Hoje, 22/10, às 11:09 UTC, ocorreu um novo tremor na dorsal meso-oceânica, desta vez de magnitude 4.9.  O epicentro do evento está localizado a aproximadamente 993 km a NNW da ilha de Ascensão, a 1.150 km a ESE de São Pedro e São Paulo, a 1.540 km a ENE de Fernando de Noronha e a 1.890 km a ENE de Natal.
    O mapa de localização epicentral está na Figura 1.

Figura 1. Mapa de localização epicentral do evento (estrela vermelha). O triângulo vermelho indica a localização da estação de Riachuelo (RCBR).
    O registro desse evento na estação RCBR é mostrado na Figura 2.

Figura 2. Registro de 24 h da estação RCBR. O evento está dentro do retângulo vermelho.
Fonte: LabSis/UFRN, USGS
Joaquim Ferreira

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Seminário LabSis de 15/10

    Quinta-feita, dia 15/10, às 16h30, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, acontece o sétimo seminário do LabSis, do ciclo de 2015. Os palestrantes serão o Adler Araújo e Thayane Samara (DGEF - UFRN). No seminário dessa semana, cada palestrante fará uma apresentação individual, portanto teremos a dois trabalhos.

Trabalho 1:
Título: ARQUITETURA SEDIMENTAR DA BACIA DO PARANÁ COM FUNÇÕES DO RECEPTOR
Ministrante: Thayane Samara

Resumo:

   
    A aquisição de dados sísmicos ativos tem se mostrado insuficiente para mapear as estruturas geológicas abaixo da camada de basalto na Bacia do Paraná. Entretanto a aquisição de dados sismológicos provenientes de fontes passivas tem demonstrado forte potencial para mapear estruturas profundas. O presente trabalho visa investigar o desempenho de um método sismológico passivo bem estabelecido – a função de receptor – na caracterização sísmica da estratigrafia e estrutura profunda da bacia do Paraná.  Os dados sísmicos passivos coletados na bacia do Paraná foram utilizados para: (1) Obter funções de receptor, para onda P (posteriormente para a S), através de registros sismográficos de eventos profundos com epicentro na zona de subducção; (2) Testes de modelos de velocidade 1D para a estrutura sedimentar da bacia do Paraná.  Estimativas  da  espessura  da  camada  de  sedimentos  estão  sendo  feitas  e  os  resultados  obtidos comparados  com a estratigrafia  da bacia  e  estudos geofísicos  independentes  para  avaliar  o  desempenho da técnica utilizada.


Trabalho 2:
Título: ESPESSURA CRUSTAL MÉDIA DO NORDESTE DO BRASIL COM TEMPOS DE PERCURSOS SÍSMICOS
Ministrante: Adler Araújo. 
Resumo:


    A descontinuidade de Mohorovicic ou simplesmente Moho, é a fronteira entre a crosta e o manto terrestre. Essa fronteira é descontínua e varia em espessura e distância da superfície, onde a distância varia de entre 5 km a 10 km na crosta oceânca e de 30–40 km na crosta continental em media, podendo atingir 70 km em regiões mais elevadas. Fazendo uso de dados geofísicos sismológicos, esse trabalho teve por objetivo obter um valor médio da espessura da crosta da terra para a região do nordeste do Brasil. A partir dos dados obtidos mediante 19 explosões feitas por todo Nordeste registradas em cinco estações localizadas nas cidades de Sobral-CE, Riachuelo-RN, Ocara-CE, Pau dos Ferros-RN e Solânea-PB, bem como utilizando o método da análise dos comportamentos dos tempos de percurso do sinal sísmico, das distâncias percorridas e das velocidades das ondas sísmicas, determinou-se um valor médio para a espessura da crosta nessa região que resultou em pouco mais de 29 km de profundidade


Fonte: LabSis/UFRN
Adler Araújo, Jordi Julià, Rodrigo Pessoa, Thayane Samara. 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Irauçuba-CE: um mês de atividade

    Desde o dia 09/09 a atividade sísmica vem ocorrendo em Irauçuba e ainda não cessou. Tremores continuam sendo sentidos pela população, já causando afastamento de telhas e trincas em casas próximas à área epicentral. Um novo tremor, de magnitude 3.3, ocorreu ontem às 16:58 UTC (13:58, hora local)
    Nesse meio tempo, o LabSis se deslocou até a região onde instalou uma rede sismográfica e proferiu uma palestra de esclarecimento, em conjunto com a Defesa Civil do Ceará. Nos próximos dias, o técnico Eduardo Alexandre estará retornando à região onde proferirá novas palestras de esclarecimento conjuntamente com Francisco Brandão, da Defesa Civil do Ceará, além de coletar dados das estações em operação na região.
     Na Figura 1, uma imagem das trincas numa moradia na região.

Figura 1. Trinca em residência na localidade de Saco do Juazeiro, município de Irauçuba.
    Na Figura 2, uma imagem da palestra na localidade de Coité.

Figura 2. Palestra proferida para a população de Irauçuba. Em primeiro plano, Eduardo Menezes, do LabSis. Ao fundo, Francisco Brandão, da Defesa Civil do Ceará.
     Na Figura 3, exemplo de estação instalada na região.

Figura 3. Estação sismográfica. Em primeiro plano, o registrador. Em segundo plano, o sensor.
    Os primeiros resultados confirmaram que temos uma nova área epicentral, a NNW de onde ocorreu o tremor de magnitude 4.9 em 1.991. Na Figura 3, é mostrado o mapa preliminar de alguns epicentros localizados com as estações da rede local.

Figura 3. Mapa de localização epicentral. Os círculos roxos indicam o local dos epicentros. Os triângulos vermelhos indicam o local das estações. Abaixo da localidade do Juá está o epicentro do sismo de 1.991.
Fonte: LabSis/UFRN; RSISNE; INCT-ET
Joaquim Ferreira,  Eduardo Menezes, Guilherme Sampaio

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Seminário LabSis de 08/10

    Quinta-feita, dia 08/10, às 16h30, no auditório do Módulo REUNI do Departamento de Geofísica, acontece o sexto seminário do LabSis, do ciclo de 2015. O palestrante será o professor Dr. Aderson Farias do Nascimento (DGEF - UFRN).

Título: Monitoramento do fraturamento hidráulico em campos de petróleo

Resumo:

O monitoramento do fraturamento hidráulico em campos de petróleo utilizando sismômetros tem sido uma técnica amplamente utilizada na indústria e tem o objetivo de fornecer subsídios para a otimização da produção. A ideia geral é que os pequenos terremotos associados a esta operação proporcionem uma “imagem” das fraturas em subsuperfície. Nessa palestra, os princípios e desafios deste tipo de monitoramento serão apresentados. Mostraremos também, utilizando dados de campo, que o uso do ruído ambiental pode subsidiar a caracterização de um reservatório. 

Fonte: LabSis/UFRN
Aderson Farias, Jordi Julià, Rodrigo Pessoa.